sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O que tenho PARA fazer X O que tenho POR fazer?


 "O que que eu tenho para fazer??",pergunta  o jovem desanimado, criado sem o contato com o real valor do trabalho.
   O valor real do trabalho consiste no sentimento de gratidão e na noção de dever. Na natureza e na sociedade, tudo e todos estão a trabalhar, a se mover, a realizar um ofício.
    O milagre da vida ocorre com a participação de todos. Todos estão a se movimentar e a contribuir com a vida. O sol, a lua, as árvores, o ar, a água, os alimentos e quem os planta, e assim por diante.





     Dever e gratidão, gratidão e dever estão sempre juntos. Eles são a base de uma relação a dois, de uma relação em família, de uma relação em sociedade e da relação com o universo.
      Mas não é apenas o dever que impulsiona todo tipo de ação (karma). Há, no núcleo de cada ser, o princípio fundamental da criação, de onde tudo vem e para onde tudo retorna: o núcleo de amor puro.
      A escola de causa e efeito, ou gratidão e dever, é a escola primária para a tomada básica de consciência em relação à disciplina do dever.
      Mas, junto a esse, ou seja, junto à noção de dever - que por si só já é uma tarefa digna, e, para a maioria das pessoas de hoje, tarefa árdua - deve-se almejar o núcleo fundamental da vida, deve-se almejar o "brotar do amor". Na verdade, numa crescente de deveres do ser humano, esse, o brotar do amor, é o maior dos deveres.
       Então, além dos deveres mundanos, nos âmbitos familiar, social e ambiental, cada ser humano tem como tarefa a retomada de consciência amorosa. E isso implica em muitas coisas: deixar de lado tudo o que impede essa realização, e abraçar tudo aquilo que potencializa essa percepção/realização.
        Para podermos ter a chance de fazer essas escolhas, é preciso que, ao menos, saibamos da existência dessa possibilidade. Pois, embora todos os valores estejam em latência em cada um de nós, deve-se proporcionar terreno fértil para que essas sementes em dormência possam germinar, brotar, serem cuidadas e crescerem fortemente, recebendo o alimento necessário. Somente após esse processo é que estarão prontas para frutificar, dando novas sementes, o que perpetuará o ciclo da vida e do amor.

       Então, da próxima vez em que você se perguntar: "o que tem para fazer?", lembre-se de que o universo inteiro tem trabalhado em prol da vida e do amor, por milhões, bilhões, ou quem sabe, trilhões de anos até o dia de hoje...



   Hoje...
     O dia em que cada um de nós deve se perguntar: 
               
    "O que eu tenho POR fazer?" 

    "Qual o meu dever para com a vida?"

  
   "Como posso demonstrar minha gratidão por tudo aquilo que recebo?"

        Comece com o seu lar. Seja grato (a), coopere. Ofereça retribuição, sem querer nada em troca, àqueles que lhes trouxeram à vida e que te cuidaram, tal como no caso da semente, descrito acima. Ofereça amor e gratidão à seus pais, que te cuidaram até você crescer. Eles te alimentaram, protegeram, educaram até você chegar aqui...


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         Hoje...  Quando podemos então afirmar: 

"Hoje é o dia em que irei cumprir, com amor e gratidão à vida, com o meu dever de me unir à totalidade; Hoje é o dia de não causar dor, nem dano à nenhum ser. Hoje é o dia de ser um com Deus."

    
                                Paulo Thiago Moura 

terça-feira, 17 de março de 2015

PÔR AS PALAVRAS PARA ANDAR

 Dentro das Terapias Xamânicas, a contação de história é algo muito utilizado para atuar na mente, no emocinal e para incentivar boas ações. Abaixo, trago uma história indígena, adaptada, que traz valores universais e a relação da verdade com nosso campo energético!
     Paz, Shalom, Namastê!

   Esta é a história de uma tribo onde havia um ditado muito antigo: sempre que prometemos algo, ganhamos um fio, que é para nos lembrar da nossa promessa. Quando a gente faz aquilo que prometeu, esse fio nos ajuda a amarrar (fixar) nossas ações. Mas, se prometemos ou dizemos alguma coisa e não cumprimos, então esses fios ficam amarrados em nós e começamos a tropeçar neles!
    Nessa tribo, existia uma indiazinha chamada Kaila. O seu nome significava "alegria de viver", e ela realmente er amuito alegre e animada. Um certo dia, sua mãe lhe disse, bem cedinho, de manhã: "Kaila, vou precisar sair para pegar palha perto do rio. Amanhã é o casamento da sua tia e quero presentea-la com um lindo cesto".
    Querendo ajudar a sua mãe, Kaila disse: "Mãe, por que não me deixa ir ao rio buscar a palha? Prometo que vou correndo e volto num pulo". A mãe ficou feliz e consentiu, e a filha saiu feliz e saltitante. Chegando perto do rio, Kaila sentiu uma brisa fresca e gostosa, que vinha das águas, e como estava cansada, pensou que seria ótimo entrar rapidamente naquele maravilhoso rio.
     Mas a água estava tão gostosa que ela se distraiu e se esqueceu completamente do motivo pelo qual tinha ido até ali - buscar as palhas para sua mãe!


      De repente, ela ouviu uma voz: "Ei Kaila, venha aqui!" Era uma mulher da tribo, chamada Irací, que carregava um cesto cheio de frutas. A menina saiu da água e foi até ela. "Kaila, enquanto colhia essas frutas perdi minha pulseira favorita na mata, e só agora que me dei conta disso. Você pode ficar com o cesto enquanto eu volto lá para procurar minha pulseira?" Kaila, de boa vontade, respondeu: "Claro! Pode confiar em mim!" A índia ficou feliz e deixou o cesto com a menina. Depois de alguns minutos, porém, passou em frente à menina uma linda borboleta azul.era grande e brilhante, e Kaila começou a segui-la. A borboleta logo se embrenhou na mata e Kaila foi com ela, esquecendo-se totalmente das frutas.
   

     Então, enquanto corria atrás da borboleta, a indiazinha trombou com um índio da tribo, que lhe disse: "Kaila, que coincidência! Estava indo dar um recado à sua mãe. Sua avó está  um pouco doente e gostaria que sua mãe fosse visita-la. Você poderia, então, transmitir esse recado a ela?" A indiazinha, de prontidão, respondeu: "Claro! Vou correndo agora mesmo contar para minha mãe!" E saiu correndo para casa. Ao chegar lá sua mãe lhe disse: "Minha filha, por que você demorou tanto? E onde está a palha que você foi buscar? Não acredito que você não trouxe!"
    A mãe ficara muito triste, e a filha também. Tão triste que se esqueceu de dar o recado sobre a sua avó. Já era noite e Kaila se preparou para dormir. Ela mal tinha pegado no sono quando ouviu uma voz: "Minha filha, você se esqueceu o que ensina a nossa tribo? Veja só: você está toda amarrada em suas palavras não cumpridas! Trate de colocar as suas palavras para andar!"
   Kaila acordou assustada e pensou na palha, nas frutas e na avó. Então ela sentiu em seu coração que precisava fazer algo e cumprir com tudo aquilo que ela havia prometido. Ela saiu de fininho. Era noite, mas a lua cheia iluminava os caminhos da mata. Kaila foi até o rio e colheu as melhores palhas. Então, juntou, com cuidado, o cesto de frutas doces e suculentas, que havia abandonado, e voltou para a aldeia.
     Chegando lá, deixou as frutas na porta da oca da Irací e a palha ao lado da cama de sua mãe. Já era quase dia, e ela decidiu visitar a sua avó e lhe contar sobre sua aventura. Mas antes, esperou a mãe acordar e lhe contou que a sua avó estava doente. Ao estarem juntas, por fim, sua avó, tendo-a no colo, cantou-lhe uma canção, ensinada para ela, enquanto ainda criança, nas classes da aldeia. Um trecho ensinava assim: "Pensamento, palavra e ação, juntos na mesma direção, trazem paz e equilíbrio ao coração". E Kaila, contemplativa, percebeu em seu interior (em seu coração),  que o que a canção ensinava era Verdade.

    


segunda-feira, 2 de março de 2015

VEDAS E AYURVEDA

          É dito: "Anantho vai Vedaah" -  Os Vedas são infinitos! 
   E, de fato, os Vedas, mesmo sendo as mais antigas escrituras da humanidade, transcendem a sua própria transcrição, sendo considerados como eternos (Saanathana).
   Veda é uma palavra que deriva da raiz Vid, que compõe a palavra Vidya, significando "sabedoria", "conhecimento", ou mesmo "ciência". É importante frisar que não se tratam os Vedas de "escrituras indianas", pois, na verdade, são escrituras universais e tratam do ser Humano, da origem do universo e do conhecimento da vida.
   Os vastíssimos ensinamentos vedicos, antes transmitidos por via oral, em sistema de Gurukul (antigo sistema "escolar", onde o professor era na verdade um mestre espiritual, e o aluno, um discípulo) foram compilados/editados pelo sábio Vyasa, que os dividiu em 4 sessões: Rig, Sama, Yajur, Atharva.



   Sessões específicas dos Vedas tratam de assuntos tais como:

- Ayur-veda: Saúde
- Dhanur-veda: Artes marciais
- Sthapatya-veda ou Vastu: Arquitetura
- Gandharva-veda: Música, poesia e dança
- Jyotisha: Astrologia
- Kalpa: Regras dos rituais
- Shiksha: Pronúncia
- Vyakarana: Gramática
- Nirukta: Etmologia
- Chandas: Métrica 

 
 

 
     Ayur (vida), Veda (conhecimento), pode ser traduzido como "Ciência da Vida", da "Manutenção da Vida" e do "Correto Viver". Todas as terapias ayurvédicas seguem a mesma lógica de equilíbrio dos cinco elementos, buscando a manutenção, prevenção e recuperação da saúde. 
     Cada ser vivo (e também cada coisa) é uma manifestação da interação desses elementos. Assim, cada um de nós possui uma constituição natural, relacionada a esses elementos. A essa constituição chamamos de "Prakritti-Dosha'' (constituição de nascimento). Ao desequilíbrio desses humores (ar, fogo e água) dá-se o nome de "Vikritti- Dosha" (desequilíbrio atual). Nos textos clássicos da ayurveda, a palavra "dosha" pode significar "impureza, aquilo que traz desequilíbrio", ou "energia de constituição, relacionada aos elementos".
  

     
        

     
    Os que são mais "aéreos", intelectuais, mentais, dinâmicos, de rápida conexão de ideias, e, normalmente, de constituição física frágil, são passoas ligadas aos elementos Ar e Éter (Espaço) - No Sânscrito: VATA.
    Os de ímpeto firme, líderes natos, com inteligência racional e de constituição fisica mediana, são os conectados ao Fogo e à Água.  PITTA.
    Já os mais emotivos, amigáveis e amorosos, e de constituição física mais estruturada são os ligados aos elementos Àgua e Terra. KAPHA.


    A próxima postagem será exclusivamente sobre Ayurveda e os doshas (biotipos)  e algumas formas de equilibra-las. 
  E você sabe qual é o seu dosha de constituição? E sabe como se manter em equilíbrio?
     
      Paulo Thiago Moura
(Ayurveda e Terapias Complementares)
 

domingo, 22 de fevereiro de 2015

SOU DIFERENTE EM GRUPO?

   O (nosso) comportamento humano é muito interessante e digno de muita pesquisa, tanto pesquisa científica - acadêmica mesmo - mas também intuitiva, contemplativa. E essa última, a observação, começando pela AUTO observação, é umas das ferramentas mais eficazes para estabelecermos uma relação saudável, ou, ao menos, uma relação melhor consigo e com as outras pessoas.
    Quanto mais inconsciente eu sou em relação a mim mesmo, mais sucetível sou à outras opiniões. E isso tem tudo a ver com as relações que estabelecemos com as pessoas, mas também com aquela pergunta, que todos podemos fazer: "quem somos nós?" ou, a mais difícil de responder: "quem sou eu?" Perante essa criação inteira,... quem sou eu?


              
    Quando estamos com amigos somos de um jeito, quando estamos com os pais, ou mesmo, quando na presença só do pai, ou só da mãe, nos comportamos de forma diferente. Quando, na presença daquele (a) super amigo (a), fazemos ou dizemos coisas que nunca faríamos/ diríamos na presença de outros amigos, não é? "Eles não entenderiam"... dizemos ou pensamos. Rs
    E quando estamos (fisicamente) a sós? Como lidamos, cuidamos, conversamos e nos comportamos perante nós mesmo(a)s?   
    Da mesma forma, às vezes conseguimos dizer certas coisas, nos expressarmos de certa maneira perante alguém, mas nem sempre. Às vezes necessitamos da PRESENÇA de outras pessoas para, então, falar aquilo que está entalado (!), ou soltar aquela indiretinha... rsrs, ou mandar direta mesmo; E isso por que? Porque, nesse caso, de estarmos perante outras pessoas, temos uma interação energética, uma interação onde temos uma espécie de "proteção emocional" para falarmos certas coisas, pois quando em GRUPO, as nossas consciências relacionam-se, de maneira quase imperceptível, de forma a mudar, quase sempre, nossos comportamentos.
   Em grupo sempre temos um líder... aquele de energia mais forte, seja ele mais intruso ou mais sutil, na forma de se comunicar, mas os líderes são aquelas pessoas mais influenciadoras. Temos os "secundários", e também os de personalidades mais influenciáveis, os que seguem as opiniões. Não é que não tenham exatamente uma opinião, mas essas pessoas ainda não tiveram o trabalho de cavucar, de burilar a sua consciência e dizer, sinceramente: "eu (não) acredito nisso", por exemplo.
    E para isso acontecer é necessário maturidade de ambas as partes; ou seja, da pessoa que declara sua opinião, de forma sincera - e para isso ela necessita se conhecer - e da pessoa que ouve, no sentido de acolher, não de se tornar um mero ouvinte que não interage, mas de respeitar a pessoa da forma que ela é, e AINDA ASSIM, interagir.
    O que estraga qualquer relação é "achar que o outro está achando algo" e por isso, "reagir assim ou assado". Tipo: "Olha, que metido, ele ta se achando com essa atitude (ou com essa cara que ele faz...rsrs) e por isso, não vou falar com ele... é isso mesmo, não vou falar com ele, e ele vai ver o que é bom! ééé". Isso passa em frações de segundo em nossa mente, não exatamente com as palavras tão claras, mas com essa INTENÇÃO. 
   E, quantas e quantas "opiniões" nós "temos" dentro de nós, fruto da projeção de outra pessoa! E nós nem nos damos ao trabalho de conferir isso. E fica a pergunta: o quão essa pessoa que lhe passou essa ideia (de alguém, de algum lugar,..) a conferiu, ou, pode construir essa sua opinião baseando-se em uma vivência própria e verdadeira?? E nós vamos lá, repetindo aquela opinião? Temos que levar isso tudo em consideração.
   Nos atendimentos via Apometria Quântica, que realizo em consultório, foi onde verifiquei o quão (mas o quão mesmo) essa relação sutil , porém de resultáveis bastante palpáveis, é VERDADEIRA. O quanto as teias energéticas, de influenciação mútua, são reais, e atuantes em nossas vidas.

   

        Esse tema é muitíssimo vasto e, como disse no início, digno que muita observação e pesquisas. Sugiro a leitura do livro: "A Profecia Celestina" que é um livro de 1993, de James Redfield, para estudar esse tema. Ele se desdobra e se esmiúça com muitos detalhes. Então, até uma próxima! ;)
                Grande abraço,
 
  Paulo Thiago Moura (Terapeuta Ayurveda e Terapias Complementares)
        
       
      
   
   

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

" PRISÃO TEMPORAL" - QUÂNTICA DA MENTE

    Nesse texto tentarei transmitir alguns conhecimentos que aprendi durante atendimentos de Apometria Quântica, Reiki e Meditação onde trabalhamos o Ser no sentido de harmonizar o seu campo energético, composto pelos 4 corpos mais densos (físico, energético, emocional- ou astral - e mental inferior), abrindo assim maior espaço para a comunhão com os corpos mais sutis, ou espirituais (Causal - ou Mental Superior -, Búdico e Átmico).
   Os anos passam, e as coisas acontecem. Você não é mais aquele menino ou aquela menina que está sujeito às escolhas dos seus pais.
   Conforme a infância vai cedendo espaço à adolescência, parte do psiquísmo ancestral - chamado por algumas linhas espirituais de "corpo astral" - começa a, digamos, brotar, e então, começamos a enxergar o mundo de outra forma. Comportamentos que nos são íntimos começam a surgir; Alguns ganham espaço, outros nem tanto, sendo reprimidos.
   Medos, atrações, repulsões, escolhas de tipos de músicas, de "tribos sociais", ou tendência ao isolamento social;  Se vai gostar de esportes ou de jogos, se vai ser "normalzinho" ou "estranhinho" rs - no bom sentido dos termos - qual comida vai gostar, que tipo de roupa, etc...
   Muitas são as possibilidades de desequilíbrio decorrente de nossa ação (karma) no mundo. No entanto, tratarei aqui de uma em específico, que é a que podemos chamar de :"Prisão temporal da alma".
   O que seria a "Prisão Temporal da Alma"? Explicando de forma simples: uma pessoa viveu muitos anos, ou, por que não, muitas vidas, num determinado país. E nesse local, esta pessoa desenvolve uma personalidade muito forte. No caso de muitas vidas ali, esse padrão comportamental se repete vida após vida.
    Num belo dia, essa alma recebe a oportunidade de mudar, pois aquela personalidade havia sido cristalizada de tal forma, que estava criando problemas para sua evolução. Exemplos de problemas: excesso de orgulho, de arrogância, de competitividade, de egoísmo, de comodismo, de manuntenção de poder, ou qualquer outra forma de limitar a consciência, impedindo-a de evoluir, de se expandir ao Universo Inteiro, que é a nossa Consciência total, chamada de Consciência do Espírito, Consciência Crística ou Consciência de Krishna, etc.
    Nesse caso descrito, essa pessoa pode ser "forçada" a morar em outro lugar, tendo uma perspectiva de evolução melhor nesse "novo lugar", pois, de fato, se ela fosse estabelecer-se novamente naquele ambiente, com as mesmas cargas psíquicas, e elementais do passado, essa pessoa iria afundar; Ela ia entrar numa perspectiva de linha de tempo nada favorável para ela.
    Dessa forma, você que hoje se sente deslocado (a), sente que não está PRESENTE, que lhe falta algo na vida, e passam-lhe pensamentos do tipo: "O que eu estou fazendo aqui???". Você pode estar sendo trabalhado (a) nesse sentido. Basta que se abra para receber ajuda, o que é fundamental nesses casos.
     Que tipos de ajuda? Qualquer terapia de cunho vibracional: Reiki, Florais, Homeopatia, Yogaterapia, Ayurveda, Fitoterapia, Acupuntura, Passes, Johrei, terapias xamânicas, etc. Mas também as terapias que estão sendo disponibilizadas pelo Alto nos dias atuais: Apometria, Apometria Quântica Estelar, Cura Quântica Estelar, etc. A psicoterapia também pode ser util.
    Veja bem, que esse tipo de situação não deve ser estipulada conscientemente, do tipo: "Ah, vou mudar de cidade porque preciso trabalhar meus eus inferiores", ou "vou sair desse emprego porque devo sofrer para melhorar". Calma...
    Mas nada te impede de ver o melhor de cada situação que se apresenta para você, colocar os pingos nos "ís", colocar nas balanças os prós e os contras de cada situação. E sempre observar o que melhorou em si mesmo. E, para fazer essa observação, precisamos de algum conhecimento espiritual que nos indique que, quando em situações de dificudade,  podemos trabalhar, por exemplo, a tolerância, a humildade, ou o esforço de buscar, de se melhorar, de ir atrás;
    Sempre temos o que melhorar. Não podemos "parar no tempo"... embora que muitos de nós fazemos exatamente isso com a MENTE. Paramos num "tempo" formatado preciosamente por nossa mente. E lá queremos ficar, para lá gostaríamos de voltar. Mas,a Roda da Vida não para, está sempre se modificando e aprimorando-se.
     Nesse sentido, o melhor que podemos fazer é reciclar o passado; O passado, realmente já passou, (por mais redundante que possa parecer essa frase). Muito embora muitos de nós criemos um "oásis do passado" em nossa mente, e lá queremos armar barraca e ficar. Mas o aqui e agora nos chama, e nós, como crianças mimadas respondemos: "Aaaai, me deixa aqui, só mais um pouquinho" - na minha ilusão...
     Mas a água desse oásis vai acabando, as frutas, as companhias, e até mesmo o ar vai se esgotando! Você não tem saída, a não ser RESPIRAR PROFUNDAMENTE - AQUI E AGORA -  PISAR FIRME NO CHÃO e declarar: "Eu, (fulano (a) de tal... estou aqui e agora (3x)! E, onde quer que eu esteja, eu sou eu mesmo (a), e não irei me render a outros quereres que desejam, a todo custo, dirigir a minha vida por mim."
     Isso não significa rebeldia, nem um isolar-se do mundo. Muito pelo contrário, isso significa estar no mundo como você é! Participar do mundo como você é! Mas aceitando com humildade, com alegria e com esperança as mudanças que a Vida, que esse "Eu Maior", esse "Universo Vivo", essa "Consciência Superior" está nos apresentando.
      Assim, ficamos mais leves. Assim as coisas se encaixam melhor. Assim, nós podemos nos enxergar como uma pequena parte dessa Grande Vida.
                                                                                             Paulo Thiago Moura.
                                                                               (terapeuta holístico, terapeuta ayurvédico)